sábado, 1 de dezembro de 2007

Obesidade, a epidemia do século XXI

De acordo com o JN, “a Organização Mundial de Saúde (OMS) fez as contas e chegou à conclusão de que no planeta já existem mais pessoas com excesso de peso do que a passar fome. A obesidade deixou de ser um fenómeno exclusivo dos países ricos, tanto que em locais como a China, onde a fome ainda atinge mais de 150 milhões de pessoas, o excesso de peso também já afecta mais de 20 milhões de pessoas”.
A mesma fonte fez saber que numa circular normativa da Direcção-Geral de Saúde, enviada para os hospitais quando foi criado o Programa Nacional de Combate à Obesidade, podia ler-se que “a prevalência da obesidade, a nível mundial, é tão elevada que a OMS considerou esta doença como a epidemia do século XXI”. Não é para menos, a mesma circular deixa claro que, “se não se tomarem medidas drásticas”, mais de metade da população mundial será obesa dentro de 20 anos.
Chega a ser um contra-senso nos dias de hoje, em que vivemos numa sociedade "dita" moderna, onde o homem há muito tempo já pisou na lua e o progresso da ciência e da medicina são indiscutíveis, a obesidade avançar em proporções alarmantes, como já tivemos oportunidade de referir.
A obesidade afecta cada vez mais crianças a nível mundial e Portugal não é excepção. Um estudo realizado demonstra que no nosso país 31,5% das crianças dos 7 aos 9 anos apresenta sobrepeso e 11,3% são obesas (Padez, 2001). É de extrema importância a atitude dos pais, bem como da escola e dos planos de prevenção para que consigamos inverter esta tendência.
A obesidade não é um problema individual, muito menos uma questão de estética, é uma doença crónica de saúde pública e, em simultâneo, uma preocupação social que a todos diz respeito.

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